Desde os anos 80 que a Lamborghini não usava motores mais «pequenos» que os V12 do Diablo e do Countach. Foi com o Jalpa que a marca italiana se despediu do século XX com a arquitectura mais modesta que os 12 cilindros em V e por isso o Gallardo foi sempre visto como uma espécie de sucessor espiritual deste Jalpa, dado que não partilha nada com o mesmo e claro, existe um intervalo de 15 anos entre o fim da produção do Jalpa em 1988 e os primeiros Gallardo, em 2003. Apresentado nesse ano em Geneva debaixo de muita publicidade e atenção, o baby-Lambo foi visto como o supercarro de uso diário da marca do Touro, para combater o sucesso do 911 Turbo e do Ferrari 360/458. O Gallardo foi, até à chegada do Húracan e depois do Urus, o Lamborghini mais bem sucedido e com mais unidades vendidas: 14020, entre mais de dezena e meia de versões, umas mais banais, outras bastante limitadas e numeradas. O spider, que aqui trazemos, foi o segundo modelo a ser apresentado, quase a par com a versão fechada.