E já que falamos na sua condução e dinamismo, entremos nesse detalhe. São 340 cavalos (no papel, houve modelos que em banco acusaram mais 30 e 40 cavalos) extraídos do motor de 3 litros e 6 cilindros em linha BMW que em modelos da marca da hélice são tão aclamados mas que aqui, por estar escondido sobre um capot longo e com emblema Toyota, aparentemente passa de bestial a besta. Não! O desempenho dele é fantástico e a boa caixa automática ZF de 8 velocidades dá conta do recado e claramente gosta de ser conduzida em altas, especialmente no modo Sport. Já no modo mais confortável, mostra hesitação mas não incomoda honestamente. Em altas o som do motor e escape é viciante e faz-nos andar sempre no limite e apesar deste A90 ter praticamente a mesma potência do A80, a forma como neste essa potência é entregue é brilhante e vicia de tal forma que não conseguimos, mesmo no trânsito, passar o modo de condução para o normal. Depois de sairmos do trânsito da zona do Estoril fomos até à estrada da Lagoa Azul e aí sim, este Supra solta-se e revela o seu potencial, nunca perdendo a compostura, mesmo quando conduzido no limite. As saídas de curva são controladas, fruto dos fantásticos Michelin aqui montados e permitem ainda mais confiança ao condutor. Mas… vejam o vídeo do pessoal da Razão Automóvel e tirem as vossas conclusões.