Com ou sem capota, o perfil do GTS é de um equilíbrio ímpar. A forma como a carroçaria pende sobre as cavas das rodas é quase simétrica, com as grandes jantes de 20 polegadas envoltas em competentes GoodYear Eagle F1 a tomarem o protagonismo. Depois, como em todos os Boxster’s, temos generosas entradas de ar junto à porta que refrigeram o seis cilindros que se encontra logo atrás dos bancos. Nas ruas de Lisboa, este modelo tem a virtude de se misturar bem nos tráfego habitual, sem as atenções indesejáveis de um Ferrari ou Lamborghini, mas ao mesmo tempo consegue chamar ao olhar daqueles cujo olho treinado se apercebe da existência de um modelo único e pouco habitual. Na traseira temos de imediato a comissão de boas vindas, composta pelo escape duplo central, o tal que parece o Dr Jekyll and Mr Hyde dos escapes, mudando de feitio só com um botão no interior. Além disso, o pequeno duck tail e os farolins mais escurecidos completam o estilo mais desportivo deste Boxster.