Apesar da insistência, o dono da oficina referia ter planos para a 125 amarela e não a queria vender, mas o Rúben já estava perdido de amores. O 13 na matrícula, o ano de produção 1978 (da mesma idade que o Rúben e apenas com um mês de diferença) e claro, a paixão Vespista não o demoveram de sonhar com a sua aquisição e de a juntar à sua interessante garagem. Capricho explicado em casa (quando se é um verdadeiro petrolhead, o grande desafio por vezes é explicar as paixões aos outros, em especial às respectivas caras-metade), Rúben dirigiu-se à oficina uma terceira vez e explicou que a sua paixão pela Vespa vinha de longe e que ele seria um excelente cuidador daquela pequena scooter mas mais uma vez, voltou para casa de mãos a abanar.