Vamos então a mais alguns detalhes. Como já dissemos, a unidade motriz deste 695 é a mesma dos «normais» Biposto, mas há algumas alterações perante as versões base – bem, a palavra «base» parece um pouco fora de mão aqui mas serve para o que estamos a explicar – nomeadamente os travões que passam a ser uns poderosos Brembo de 4 pistões e de 303 mm de diâmetro na frente, para segurar os poucos quilogramas deste Fiat. Pelas mãos da Akrapovic nasce o som deste 695, algo que já vamos estando habituados a ouvir pois a marca de escapes tem sido bastante utilizada em numerosas viaturas com que temos tido contacto. Talvez se justifique pelo bonito som que produzem, com nuances metálicas e uns graves guturais que se misturam com as notas mais «estridentes» das altas rotações; um verdadeiro tenor das estradas que neste Abarth ganha nova expressão, principalmente ao volante. Mas há mais. O pára-choques da frente é mais «saído», digamos, que os normais devido ao maior intercooler e os alargamentos que podem ver na foto em cima servem para acomodar melhor as jantes de 18 polegadas ultra-leves. Por cima, novo spoiler de tejadilho, maior e com mais apoio aerodinâmico e para a leveza, contribui também a ausência de antena.